sábado, 14 de dezembro de 2013

Tierra Sustentable



Esse texto não é de minha autoria, achei na internet e é muito bom! Boa Leitura!

 
En la fila del supermercado, el cajero le dice a una señora mayor que debería traer su propia bolsa, ya que las bolsas de plástico no son buenas para el medio ambiente. La señora pide disculpas y explica: “Es que no había esta moda verde en mis tiempos.” El empleado le contestó: “Ese es ahora nuestro problema. Su generación no puso suficiente cuidado en conservar el medio ambiente.” Tiene razón: nuestra generación no tenía esa moda verde en esos tiempos: En aquel entonces, las botellas de leche, las botellas de gaseosa y las de cerveza se devolvían a la tienda. La tienda las enviaba de nuevo a la fábrica para ser lavadas y esterilizadas antes de llenarlas de nuevo, de manera que se podían usar las mismas botellas una y otra vez. Así, realmente las reciclaban. Pero lleva razón, no teníamos esta moda verde en nuestros tiempos. Subíamos las escaleras, porque no había escaleras mecánicas en cada comercio ni oficina. Íbamos andando a las tiendas en lugar de ir en coches de 300 caballos de potencia cada vez que necesitábamos recorrer 200 metros. Pero tiene Vd. toda la razón. No teníamos la moda verde en nuestros días. Por entonces, lavábamos los pañales de los bebés porque no los había desechables. Secábamos la ropa en tendederos, no en secadoras que funcionan con 220 voltios. La energía solar y la eólica secaban verdaderamente nuestra ropa. Los chicos usaban la ropa de sus hermanos mayores, no siempre modelitos nuevos. Pero está en lo cierto: no teníamos una moda verde en nuestros días. Entonces teníamos una televisión, o radio, en casa, no un televisor en cada habitación. Y la TV tenía una pantallita del tamaño de un pañuelo, no una pantallota del tamaño de un estadio de futbol. En la cocina, molíamos y batíamos a mano, porque no había máquinas eléctricas que lo hiciesen por nosotros. Cuando empaquetábamos algo frágil para enviarlo por correo, usábamos periódicos arrugados para protegerlo, no cartones preformados o bolitas de plástico. En esos tiempos no arrancábamos un motor y quemábamos gasolina sólo para cortar el césped; usábamos una podadora que funcionaba a músculo. Hacíamos ejercicio trabajando, así que no necesitábamos ir a un gimnasio para correr sobre cintas mecánicas que funcionan con electricidad. Pero claro que está Vd. en lo cierto: no había en esos tiempos una moda verde. Bebíamos del grifo cuando teníamos sed, en lugar de usar vasitos o botellas de plástico cada vez que teníamos que tomar agua. Recargábamos las estilográficas con tinta, en lugar de comprar una nueva y cambiábamos las cuchillas de afeitar en vez de tirar a la basura toda la maquina afeitadora sólo porque la hoja perdió su filo. Pero,eso sí, no teníamos una moda verde por entonces. En aquellos tiempos, la gente tomaba el tranvía o el autobús y los chicos iban en sus bicicletas a la escuela o andando, en lugar de usar a su mamá como taxista las 24 horas. Teníamos un enchufe en cada habitación, no un regleta de enchufes para alimentar una docena de artefactos. Y no necesitábamos un aparato electrónico para recibir señales desde satélites situados a miles de kilómetros de distancia en el espacio para encontrar la pizzería más próxima. Así que me parece lógico que la actual generación se queje continuamente de lo irresponsables que éramos los ahora viejos por no tener esta maravillosa moda verde en nuestros tiempos.


sábado, 7 de dezembro de 2013

Amigos



Você cresce com seus amigos.Você canta parabéns com seus amigos. Você conta do seu primeiro para amor para seus amigos. Sorri com seus amigos. Chora com seus amigos. Briga com seus amigos. Fica de bem com seus amigos. Você canta com seus amigos. Você dança com seus amigos. Cai com seus amigos. Levanta-se com seus amigos. Você vai ao cinema com seus amigos. Viaja com seus amigos. Vai para o bar com seus amigos. Fica bêbado com seus amigos. Fica doente com seus amigos. Você corre com seus amigos. Estuda com seus amigos. Você filosofa com seus amigos. Olha para o céu com seus amigos. Você não faz nada com seus amigos. Você faz tudo com seus amigos. Você conta segredos para seus amigos. Você espera por seus amigos. E você conta piada sem graça para seus amigos. Você ri de seus amigos. Você torce por seus amigos. Você é tudo com seus amigos. Sem amigos a vida não teria graça. Sem amigos, a vida nem seria vida!


terça-feira, 19 de novembro de 2013

Linda



Ela estava lá. Linda. Olhos negros. Cabelos soltos. No vento. Linda. Tinha a coragem necessária para falar com ela. Não consegui. O sorriso dela me encantou. Belo. Puro. Ela é linda. Sempre lá. Todos os dias. Ela me olha. Eu olho para ela. Sorrio sem querer. Ela me olha. Linda. O som da voz dela é um cântico. Suave som da sua voz. Com um movimento leve ao andar. Sempre lá. Linda.

domingo, 10 de novembro de 2013

Chuva



Estou no ponto de ônibus. Negro, cabelos grisalhos, sessenta e poucos anos. Boa aparência se aproxima.

O céu está cinza. Pingos d’água, vento. Começa a chuva. São Paulo, Terra da Garoa. O Homem negro abre o guarda chuvas. Meus óculos já estão com as lentes molhadas. Abro também o meu. Mudo de ideia, fecho o guarda chuvas e acendo um cigarro. A chuva cai sobre meu corpo. Molha minha alma.

O homem negro puxa assunto debaixo de seu guarda chuvas. Fala de seus problemas com o INSS. Apenas faço um gesto com a cabeça. Não quero conversa hoje, apenas quero a chuva que se mistura com a fumaça do meu cigarro.

A chuva continua, o homem negro fala e eu fumo. E mais chuva. E mais vento.

O ônibus surge na esquina. Última tragada. Fumaça no ar. O homem fala. Eu escuto. Dou sinal. Jogo o cigarro. O homem negro me deseja sorte. Entro no ônibus. A chuva continua.





domingo, 20 de outubro de 2013

Sem Nome



Índia, sentada com os pés descalços, com uma criança em seu colo. Do lado de seu corpo de curvas tristes e com expressão de dor na alma, uma caneca com algumas moedas. Passei por ela e não resisti, perguntei de onde era. Ela me respondeu que era de uma terra onde ninguém mandava em ninguém, o respeito era mútuo. Não havia fome, não havia pobreza. Ela olhou para cima, em direção para grande Catedral da Sé, e disse-me: “Hoje sou do Brasil, das ruas, não tenho terra, nem mais possua minha tradição, o que me restou foi a lembrança das histórias que meus ancestrais contavam. Hoje sou das ruas, abandona por um sistema que finge que não existo e ignorada por pessoas que se fazem de cegas ao me olharem, mas entram para rezar nessa igreja.” Coloquei duas moedas na caneca, desejei-lhe sorte e segui meu caminho.