sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Uísque nos meus pensamentos

 
 
Sexta-feira, as horas estão avançando. Estou no sofá da minha sala, sentado quase que largado, com um chapéu estilo francês e ao som de Frank Sinatra. Um copo do melhor Uísque do meu pai me acompanha.
Divago em meus pensamentos. Divago sobre questões de amor. Divago sobre corações apaixonados. Talvez por ser o mais egoísta dos sentimentos, penso que o amor, talvez seja o melhor. Nesse exato momento em que escrevo, a música New York, New York termina e acaba de começar Fly Me To The Moon. Que incrível Sinatra talvez pensasse no momento em que cantou essa música pela primeira vez, no mesmo que eu penso em relação ao sentimento do amor, como algo que te devora por dentro. Talvez seja o Uísque que agora me desce pela garganta que esteja me devorando.
Divago sobre o amor, sobre ela. Mas ainda não tem uma amante, talvez a tenha apenas em pensamento... Mais uma dose de Uísque.
 
Foto da Internet


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Boa vida; Vida boa!

 
Um bom livro. Uma boa música. Um bom quadro. Uma boa cerveja. Um bom chocolate. Uma boa piada. Um bom amigo. Uma boa dança. Um bom teatro. Uma boa vodka. Uma boa torta. Um bom palhaço. Uma boa viagem. Um bom cigarro. Uma boa caminhada. Um bom sexo. Uma boa cantada. Um bom acampamento. Uma boa escalada. Uma boa vida!

domingo, 11 de novembro de 2012

Um Francês no Brasil


 Um Francês em Itaquera 


Há pouco mais de um mês, meu amigo Ivan me mandou uma mensagem via rede social que viria ao Brasil pela primeira vez. Achei incrível, e disse-lhe que minha casa poderia recebê-lo. Ele aceitou e disse que seria de bom gosto ficar na minha casa, em Itaquera.  Antes de ele vir para São Paulo, passou por alguns dias no Rio de Janeiro.
Do Rio de Janeiro para São Paulo, veio de ônibus e desembarcou no Terminal do Tietê, me ligou e combinamos de nos encontrar no metrô Itaquera. E assim aconteceu:
Cheguei ao metrô Itaquera e lá estava, boina típica da França, sentado no corredor, com um cigarro aceso e conversando com um rapaz que por ali passava. Nossa conversa foi essa: Ei Você chegou. Não foi difícil. Legal, o que achou do Brasil até aqui? Jogaram-me uma pedra no primeiro dia no Rio de Janeiro. Nossa!
Seguimos para minha casa. Dentro desses dias em que o Francês mais Brasileiro que conheço ficou por aqui, foram risadas e cervejas, com boas doses de politica nas conversas. Andamos por ruas grafitadas da Vila Madalena. Bebemos com garotas simpáticas da França e com uma Italiana que gosta mais do Brasil do que muitos brasileiros. Risadas e cervejas! Até arrisquei um samba com uma das amigas francesas que sambou melhor do que eu. Perdi uma corrida de escadas rolante na Praça da República.

Fizemos um churrasco muito bom. Amigos de meu pai e amigos meu. Ivan venceu todas com suas “jokes”. Risadas e mais risadas. Bebemos num bar de frente com uma faculdade. Bebemos tequilas e falamos do nordeste brasileiro e por ser do nordeste da França, falamos também sobre o nordeste de lá. Ligamos para o nordeste daqui e fomos convidados a irmos para lá. Bebemos mais! Falamos de politica com dose pequena de sensacionalismo nacional.
Na casa de um amigo chamado Severino, boas e grandes gargalhadas: “Dê-me um corneto, corneto mio” assim começou a cantoria entre França e Brasil. Severino começou a cantarolar um samba que foi seguido por “jokes” francesas do Ivan. Bebidas típicas do nordeste na mesa. Conversas tipicamente brasileira nos lábios! Risadas!

Antes de tudo isso, ainda rolou um jogo de futebol em seu primeiro dia em São Paulo, mas como bom Brasileiro, deixei para o final, porque no futebol, em Itaquera, o Brasil superou a França. Brincadeira!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Macacos abutres



Há algum tempo lembro-me de ter ouvido que as pessoas escrevem mais quando estão tristes, os maiores escritores da língua portuguesa escreviam sobre delírios, contrações e espasmos amorosos, e outros tantos sobre suas quedas ao chão da madeira suja.
Não tenho estado triste, apenas cansado e esgotado de muitas coisas que vejo, não aguento mais ver tantos abutres e macacos sujando a carne suja, enquanto os Neandertais descobrem o fogo, dão risadas altas e acenam ao fogo.
Estamos vivendo uma era inédita onde: logo após tantos seres humanos serem mortos pela raça dominante, os Neandertais estão presenteando os macacos com brinquedinhos de fogo ardente, e os abutres, voadores e mais fortes, que já cansaram do fogo, hoje brincam com hidrogênio, estrôncio, urânio e enxofre.
Os socialistas dizem não ao capitalismo, certo? Errado os abutres socialistas pensam na qualidade de vida apoiando por de baixo das carniças os sistemas capitalistas mais estúpidos.

* Esse texto foi escrito por Lucas Leão