Tirar
os pés da terra firme...
Aprendi muito com o tempo, sobre o que é a
vida e sobre o que quero de mim mesmo para minha vida.
Sou um rapaz
de sorte, abençoado. Em todas as viagens que fiz, sempre encontrei gente
interessante.
Sempre me
deparei com senhores e senhoras que me encantaram. Aprendi muito mais em bons
minutos de conversas com todos eles, do que li em muitos livros.
No Rio, com o
Mr. Lago, eu aprendi como ser um cavalheiro. Aquele senhor é um verdadeiro gentleman.
Na cidade de
Tigre, na Argentina, bons minutos de conversa sobre política, com um ex-marinheiro,
me fez entender muito mais sobre a política da América Latina, do que nos anos
de colegial.
Dividi em um
pub no ano de 2011, em Santiago do Chile, algumas boas cervejas, com um casal de Chilenos
de Setenta e poucos anos, que me alegraram muito.
Andando do
Leblon até Copacabana com um casal de Alemães também de Setenta e poucos anos,
aprendi sobre tecnologia e como manter o coração alegre.
Foram tantas
experiências nos últimos anos, com idosos, que daria um texto muito mais
interessante do que esse que você lê agora. Mas dois fatos me fizeram realmente
parar, respirar, pensar e sorrir.
E são os
seguintes:
Tenho o
costume de levar a Bandeira do Brasil em todas as viagens. Durante a visita ao
Estádio Centenário, encontramos um senhor URUGUAIO com sua filha. Ele ficou tão
contente de nos ver lá, com a Bandeira do Brasil, que nos pediu para gravar um
video, com mensagens sobre a Copa. Aqueles 35 segundos de sorriso me encantaram.
Ganhei a viagem ali! Com aquele sorriso! Com aquela simplicidade.
O segundo
fato, que me fez sentir uma alegria interna sem tamanho. Foi logo após chegar
do Uruguai, no desembarque. Um senhor nigeriano,
muito simpático, falava comigo da sua alegria de estar no Brasil. Foram pouco
mais de 2 minutos de conversa, mas aquela alegria que foi transmitida, com um
sorriso sincero, não sai da minha cabeça.
Só espero que
a vida me dê mais bons momentos como esses...
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