Dia do amigo!
Cara que saudades da infância, dos velhos amigos!
Antigamente, como diz a música, eu sabia exatamente o que fazer! Era só gritar na porta, na janela:
- Hey.... Vamos jogar bola na rua!
- Hey... Vamos soltar pipas!
- Hey... Vamos fazer nada.
Antigamente os amigos estavam longe, mas próximos! Fazíamos nada juntos.
Hoje, nada fazemos. Esse lance de amizade virtual, está tudo ali, na rede. Não tem mais aquela espera para o final de semana, colocar o papo em dia, as risadas no ar. Hoje você "encontra" seu amigo no facebook e aceita como se estivesse ali, do lado. Muito chato esse momento de ser humano virtual.
Bom mesmo era o tempo das ligações. Era necessário ligar para o amigo e perguntar :
- Hey, como você está?
Que saudades dos velhos tempos, tempos de amizade real, nada de virtual. Era o ser humano conectado por apertos de mão e abraços. Hoje... Bem, hoje é um like e basta.
Feliz dia do amigo!
Pensamento, prosa e... E poesia
Pensamento, prosa e talvez poesia. Pior lugar do mundo para encontrar palavras sem sentido e pensamentos desconexos... Não há razão para coisa alguma!
segunda-feira, 20 de julho de 2015
terça-feira, 30 de junho de 2015
13.
Desde quando alterei a forma de postar por aqui, agora em sequencia numérica, não mantive a habitualidade. Na realidade o semestre foi tenso. Uma nuvem de metal. Abstração total de todos os pensamentos... E depois silêncio!
Na realidade, envelheci dez anos ou mais... Essa sensação que que você pode tudo e não pode nada. Quer tudo mas não entende nada...
A sensação foi de alívio imediato após o término das aulas. Embora seja tudo muito rápido é tudo muito demorado. E essa ideia de brincar com palavras me cansou. Sem inspiração para essa noite fria.
Boa noite.
Beijos para torcida!
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
11
Há exatos dez anos, meus companheiros e eu ingressávamos nas
gloriosas fileiras do Exército Brasileiro. Batalhão de veteranos em posição de
sentindo, apresentando armas para nos receber. Hino nacional. O melhor de nossa
juventude foi dado, noites sem dormir, missões difíceis e cansativas. Dias
dentro de selva. Muitas horas de dor, de esporro, de serviço à Bandeira da
República Federativa do Brasil. Muitas horas sugadas de serviço na guarda. TFM
sem parar. Vibramos o máximo. Vibrávamos com a alma. Armamento sempre pronto
para ser empregado. Sem medo do medo. Apenas a dolorosa missão de servir a
pátria. Na caserna aprendemos o valor da amizade, do serviço, da honra, da
lealdade. Aprendemos que momentos difíceis serão sempre superados. Momentos que
jamais esqueceremos. Com certeza, aprendemos, sofremos e sorrimos. O dia mais difícil...
O dia mais difícil com certeza foi o dia do último serviço, da última
continência e a da última marcha.
Brasil acima de tudo!
I N F A N T A R I A!
domingo, 21 de setembro de 2014
10.
Ayer pasé
toda la tarde leyendo y viendo documentales sobre la gente de algunos
países de África, Haití y Oriente Medio. Mañana es el día de la paz. Día
internacional de la paz. Es muy triste ver que hay muchos niños que
mueren de hambre, de enfermedades y el sufrimiento a causa de la guerra.
El mundo está enfermo, completamente enfermo. No hay más espacio para la caridad, el amor y el humanismo. Sólo tenemos tiempo para la carrera por el dinero, para vender y comprar. No hay tiempo para la naturaleza. No hay tiempo para nuestros amigos, no hay tiempo para nuestros padres.
Espero que algún día pueda despertar sin malas noticias, aunque sólo sea por un día!
El mundo está enfermo, completamente enfermo. No hay más espacio para la caridad, el amor y el humanismo. Sólo tenemos tiempo para la carrera por el dinero, para vender y comprar. No hay tiempo para la naturaleza. No hay tiempo para nuestros amigos, no hay tiempo para nuestros padres.
Espero que algún día pueda despertar sin malas noticias, aunque sólo sea por un día!
terça-feira, 29 de julho de 2014
domingo, 27 de julho de 2014
08.
Reúna
os amigos. Faça um brinde. Dê boas risadas. Aumente o volume. Vá ao
teatro. Assista um bom filme. Trabalhe duro. Ande na chuva. Presenteie
você. Ande de bicicleta por aí. Planeje uma viagem. Peça seu prato
preferido. Brinque com crianças. Converse com idosos. Escute os
pássaros. Aprecie o pôr do sol. Olhe as estrelas. Feche os olhos.
Respire fundo. Ajude quem puder. Seja gentil. Ande pela cidade. Leia um
livro. Escreva uma carta. Sorria sem motivos. Viva sem medo.
segunda-feira, 21 de julho de 2014
07.
Vida a fora, noite adentro!
É noite,
megalópole de São Paulo. Deixei a faculdade pensando nas aulas de História do
Direito/Filosofia e Sociologia, divagando sobre a realidade. (2013)
Ao ótimo som de Break on Trought, da Banda The Doors. Caminhando por ruas da incrível São
Paulo, mais precisamente na Avenida Liberdade, onde a fumaça do meu cigarro se
espalhava pelo ar e misturava-se com as luzes dos carros que iam e vinham não
sei de que lugar e para qual lugar, cheguei próximo da estação do metrô.
Lá fui para encontra-la,
Mônica, pseudônimo da mulher que me faria companhia na última sexta-feira de
inverno.
Fomos a um bar e enquanto tomávamos nossas cervejas e ríamos sobre
nossas realidades,
um senhor desafortunado da vida, de nome Severino nos interrompeu. Ele
carregava em suas mãos sujas, alguns brincos e tentou vender os mesmos,
por
algum trocado. Perguntei de onde era. Ele respondeu-me que era de João
Pessoa e
que deixou sua terra natal há mais de 20 anos e vive aqui na Capital dos
trocados recebidos de pessoas estranhas. Dei a ele algumas moedas, ele
me cumprimentou e fez companhia por mais alguns minutos e seguiu seu
caminho
com a mesma humildade com que chegou a nós.
Continuamos a
beber, agora sentados num banco de cimento.
Logo em
seguida, outro homem desgraçado pela vida, morador das ruas dessa imensa Cidade
sentou conosco. Seu nome, Edson, de sotaque engraçado. Edson que tem o mesmo
nome de meu pai nos contou sobre sua vida. Acendemos um cigarro cada e
escutamos o homem falar que abandonou tudo e hoje dorme nos bancos e praças,
porque em seu passado teve azar no amor.
Muito
simpático esse homem. Conversamos sobre outras coisas. Edson usava um chapéu
legal, eu ofereci o meu boné para ele. Ele aceitou e fizemos uma troca, agora
ele possui um Boné da Khelf legítimo e eu, um verdadeiro chapéu itinerante.
Antes de seguir por seu caminho, o andarilho me propôs outra troca, agora os isqueiros
foram os objetos negociados.
Seguimos
também nosso caminho, e chegamos num quarto de hotel, no centro da cidade. O
quarto era muito belo e tinha nele, um quadro de um lago com algumas pedras,
que me chamou a atenção. Passamos alguns bons minutos conversando sobre o
quadro.
Entre um
cigarro e outro, e doses generosas de bebidas... Trocávamos olhares e conversas
sobre nossas vidas. E também sobre os homens de má sorte que estiveram conosco
no início da noite.
Dormimos ao som de Beatles e acordamos com carros barulhentos que transitavam
pela rua...
Mônica e eu
deixamos o hotel com um lindo dia nascendo, com nossas caras marcadas pela
noite de cervejas e cigarros. E em outra parte da cidade, em qualquer banco ou
praça, dois homens estão esperando que a sorte mude suas vidas.
Somos todos iguais >>>> Uns mais iguais que os outros... Todos iguais.
Humanidade...
Não há relação entre os fatos...
Whisky, Cigarro e Pecado
(O pecado agrada, pode parecer loucura, mas agrada)
O dia
encerrou, e ao cair da noite, após uma vibração melancólica no telefone móvel,
a mensagem sugeriria que a noite seria no mínimo estranha.
Após sair e
me encontrar com ela, algumas doses de whisky, e o teor da libido estar
impregnado no cérebro, saímos da taberna. É estranho, quando você faz algo que
sua mente está acostumada a pensar que é errado, no mínimo um pecado mortal,
para os religiosos.
Bebida
alcóolica combinada com outros ingredientes ilumina o fantasma do desejo e
expulsa os demônios do corpo, liberta o pensamento carnal.
Chegamos, e
para não despertar quem ali dormia, entramos em pontas de pé, sem barulho, o
local todo escuro traz a sensação de que algo pecaminoso irá contaminar.
Quando os jeans de ambos tocaram o solo, e os lábios se tocaram era tarde
demais para ela dizer que era cedo. E cedo o suficiente para não me envolver
emocionalmente.
Foi o que aconteceu, dois corpos na escuridão de um quarto, juntos por desejo
ou simplesmente por boas doses de whisky.
Depois do pecado consumado, o cigarro aceso foi como um golpe fatal. “Não sabia
que você fumava.” A resposta em tom de sarcasmo, “Não sei o seu sobrenome.”
É chegada a hora de partir. Os jeans subiram os corpos, e o caminhar na ponta dos
pés nos levou para fora, mas o whisky, seu efeito só chegará no dia seguinte.
Uns mais iguais que os outros... Fragmentos de personalidade!!!
Pecado?!
E depois silêncio...
Pecado?!
E depois silêncio...
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