quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Adeus


Adeus noite. Adeus mal humor. Adeus meias furadas. Adeus tênis velho. Adeus calça rasgada. Adeus recortes de jornal. Adeus foto velha. Adeus caderno da sétima série. Adeus agenda telefônica. Adeus programas de TV. Adeus cara da padaria. Adeus conversa com desconhecidos. Adeus momentos ridículos. Adeus risadas de pessoas estranhas. Adeus a você que não gosta de mim. Bem vindo o amanhã!

Com amor, Cadu.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Paixão por pensamento


Calça Jeans desbotada, camiseta dos Engenheiros do Hawaii, jogado na cama. Na televisão desenho dos Simpsons passando, sem volume, lendo um livro de crônicas.
 
A vizinha, uma garota de 16 anos, escutando N’sync em volume moderado.  Somos escravos dos pensamentos.
 
Enquanto leio o livro e divago, ela provavelmente divaga sobre algum garoto, talvez uma paixão. Nessa idade nos apaixonamos muito mais por pensamento, do que pela pessoa que desejamos. Talvez não só nessa idade, mas nos apaixonamos muito mais por nossa imaginação, do que por qualquer pessoa desfilando sobre qualquer passarela.
 
Lembro-me de minha adolescência, a escada da escola era a passarela de amores que vem e que vão. Muito mais que a garota mais linda, era minha imaginação em pensar como seria andar com ela de mãos dadas no caminho entre minha casa e a escola.
Diariamente, milhares de pessoas se apaixonam dentro dos metrôs, ônibus e parques, se apaixonam por milhares de outras pessoas que nunca mais encontrarão. O cara que se apaixona por uma moça que tem cabelos curtos, com um livro de romance vampiresco; ou a mulher que se imagina beijando o cara de terno de giz, de pé no fundo do vagão. Paixões do dia-a-dia.
Volto a ler meu livro, enquanto ela se apaixona ainda mais por um garoto, que talvez nem exista.

Homem ou Robô?

Homem com coração de robô ou Robô com coração de homem?
Nunca estivemos tanto tempo conectados e tão comunicativos... Globalização. Conseguimos de forma espetacular conversar com quem está do outro lado do planeta, conseguimos trocar mensagens e videos com pessoas nunca antes imaginadas por nós, e para isso só precisamos de uma conexão com a internet.
Mas há o efeito colateral, essa comunicação incrível com pessoas distantes nos separa de pessoas que estão tão próximas. Frente ao computador, laptop, celular, o que seja, temos o coração mais sensível que um ser humano poderia ter; Choramos com maltrato a animais, ficamos indignados com violência, somos revolucionários contra corruptos, somos fiéis às igrejas e as coisas de Deus; nos emocionamos com relacionamentos perfeitos. Mas na rua é oposto, somos cegos frente ao morador de rua que passa fome, damos risada do partidário que faz campanha, não cremos em Deus e a fidelidade no relacionamento é coisa rara.
Dentro do metrô lotado, estamos "distantes" de quem está do nosso lado, respirando o mesmo ar, no mesmo tempo que estamos conectados por laços afetivos com pessoas que nunca nos foram apresentadas.
Somos apreciadores da natureza da tecnologia, mas não somos capazes de ficarmos cinco minutos olhando flores.
Homem com coração de robô ou robô com coração de homem, afinal, o que somos?

Foto da Internet
 


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O AMOR

Ah O Amor
Feliz aquele que ama
ainda mais feliz, aquele que é amado
Ah O Amor
São tantos sentimentos,
que não cabe num sorriso
Ah O Amor
Conta gotas de felicidade
Uma gota que muda sua vida
Ah O Amor...simplesmente amor...
 
 
FOTO DA INTERNET



domingo, 26 de agosto de 2012

São Paulo


Cidade de São Paulo

Cidade repleta de prédios imponentes; prédios esses que são cercados por paisagens artísticas em contraste com a desigualdade social.
Viver em São Paulo é como estar dentro de Tempos Modernos de Chaplin, com fundo musical de Sinatra.
Teatro e museus, estádios de futebol e parques... Vivemos de arte, de ar poluído e metrô lotado. Cidade que respira economia; Inspira dinheiro e expira arrogância.
Cidade de São Paulo, eu te amo!


Com amor, Cadu.

sábado, 25 de agosto de 2012

Dia do Soldado

"Batalhão Atenção; Batalhão, SENTINDO!!!
Em continência a Bandeira, apresentar ARMAS!!!"
Somente nós que fomos e os que são sabem a importância da Farda Verde Oliva, do glorioso Exército Brasileiro. Somente nós entendemos as dificuldades e o prazer de servir com nossas vidas nossa Bandeira. Somente nós gostamos do prazer de uma missão, da noite escura na selva e das horas de sono perdidas na guarnição. Não importa quantas gerações passarão pelo Exército, quem foi sempre será, e quem é, nunca deixará de ser! Parabéns a todos que tem o nome escrito na história do Exército Brasileiro!